NFT e Mercado da Arte

palestrantes Guilherme Nigri, Gustavo Martins de Almeida

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Da criação de obras únicas à ressurreição dos quadros perdidos

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O mercado das artes plásticas tem suas bases fundadas na relação entre originais e cópias, na materialidade do mundo físico e no valor da obra única. No entanto, recentemente foi noticiada a venda da obra digital “Cotidiano: os primeiros 5.000 dias” de Mike Winkelmann – o Beeple, artista digital, designer gráfico e animador americano, por 69 milhões de dólares pela Christie’s, prestigiada casa de leilões. A Christie’s é a primeira grande empresa de leilões a comercializar um trabalho puramente digital com um NFT (token não-fungível) único. 

Por se tratar de obra digital, a obra é passível de reprodução sem perda da qualidade e quem a adquire passa a ter o direito sobre ela e pode, inclusive, vendê-la. O NFT tem permitido reproduzir nos meios digitais até mesmo o mercado da arte, que já é consolidado e existe há décadas. Mas o que justifica a venda de obras digitais por um valor tão elevado e quais as possíveis consequências no mercado da arte? 

Na Varanda ITS #98, debatemos a aplicação do NFT no mercado da arte, escassez, autenticidade, direitos autorais e os impactos para compradores e artistas.  Sérgio Branco, diretor do ITS, moderou discussão com participação dos convidados Gustavo Martins de Almeida, conselheiro e advogado do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM Rio e membro das Comissões de Direito Autoral e Entretenimento da OAB-RJ e Instituto dos Advogados Brasileiros, e Guilherme Nigri, cofundador e COO da Tropix.io,  cofundador e CEO da Audlist e anfitrião do nosso podcast Bit by Bit.

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