Relatório | IA no mercado de trabalho: quem ganha, quem perde — e quem fica para depois

16/07/2025

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A Inteligência Artificial está transformando radicalmente o mundo do trabalho — e o Brasil não está imune a essa revolução. O relatório “IA no mercado de trabalho: quem ganha, quem perde — e quem fica para depois” oferece um diagnóstico inédito e fundamentado sobre como essas mudanças tecnológicas estão impactando a empregabilidade, a produtividade e as desigualdades em nosso país. Com base em dados de instituições como o FMI, OIT, Banco Mundial e experiências internacionais, o estudo apresenta uma análise profunda dos riscos e oportunidades da IA, com foco em trabalhadores em situação de vulnerabilidade.

Segundo dados da OIT e Banco Mundial, até 37 milhões de trabalhadores brasileiros poderão ser impactados de alguma forma pela IA, e 2 milhões correm risco de automação completa de seus postos. Enquanto tecnologias de complementação beneficiam quem já tem mais escolaridade, ocupações com menor qualificação enfrentam maior probabilidade de substituição. Isso cria um cenário desafiador para países como o Brasil, onde 8 a cada 10 empregos são gerados por micro e pequenas empresas, que frequentemente não têm acesso às tecnologias mais avançadas nem à infraestrutura digital necessária para adotá-las.

Além do risco de desemprego tecnológico, o relatório alerta para um quadro preocupante de baixa qualificação: menos de 30% dos brasileiros possuem habilidades digitais básicas, limitando severamente a capacidade da população de aproveitar os benefícios da IA. Essa lacuna só poderá ser superada com políticas públicas robustas de requalificação, inclusão digital e formação contínua. Países como Alemanha, Portugal e Austrália já colhem frutos de estratégias mais ambiciosas nesse sentido — o Brasil não pode ficar para trás.

Ao invés de aceitar um futuro determinado pela exclusão, o relatório propõe um caminho alternativo: tornar a IA uma aliada da inclusão produtiva. Para isso, são necessárias ações articuladas entre governos, empresas e a sociedade civil, com o objetivo de garantir que todos os trabalhadores — especialmente os mais vulneráveis — possam prosperar na nova economia digital. Baixe agora o relatório completo e faça parte desta conversa essencial para o futuro do trabalho no Brasil.

ACESSE O RELATÓRIO