Protocolo de apoio para redações e jornalistas vítimas de assédio virtual

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Com o intuito de oferecer estratégias para jornalistas enfrentarem o assédio virtual, o Instituto Tecnologia e Sociedade (ITS) e o Redes Cordiais traduziram o Protocolo de Apoio para Redações e Jornalistas Vítimas de Assédio Virtual (Measures for Newsrooms and Journalists to Address Online Harassment), do International Press Institute (IPI). A prática de assédio virtual, que envolve ameaças, insultos e campanhas difamatórias, tem sido cada vez mais usada para silenciar jornalistas e desafiar a credibilidade junto à opinião pública. Em 2020, segundo a Repórteres sem Fronteiras, foram 580 ataques a jornalistas no Brasil.

O protocolo do IPI, traduzido com o apoio do Facebook Journalism Project, nasceu da visita a 45 redações em cinco países, e entrevistas com 110 editores, repórteres e gerentes de redes sociais de veículos, além de especialistas em assuntos jurídicos, representantes da sociedade civil e acadêmicos. A pesquisa ainda ouviu oito grupos focais com mulheres jornalistas e freelancers. 

O conteúdo é dividido em quatro partes: denúncias, avaliação de riscos, mecanismos de apoio, e acompanhamento e reavaliação, que são a base para construir uma cultura de segurança nas redações. O documento pretende ser um ponto de partida que deve ser adaptado pelos jornalistas às suas realidades locais. 

O próximo passo do projeto Da rede Social à Rede de Apoio: Ciber-resiliência para Jornalistas é a publicação da pesquisa com boas práticas, aplicadas no Brasil, para prevenir e combater o assédio online contra jornalistas. 

Acesse o protocolo aqui.