evento presencial | Olabi

Estamos acostumados a imaginar o mundo digital como sinônimo de mídias sociais e aplicativos de celular. No entanto, ele é muito mais amplo. A arte, o design, a moda, a arquitetura, as mídias e todos os setores criativos podem ser impactados pelo uso de big-data. Uma casa de ópera é capaz de oferecer experiências mais íntimas, personalizadas para os aficionados por música. Da mesma forma que um artista consegue customizar a relação do apreciador com a obra. Os provedores de conteúdo, por exemplo, podem sugerir filmes e séries com base nos conteúdos já assistidos pelo espectador. 

Big-data tem o potencial de revolucionar as indústrias criativas. Pode tornar toda a economia criativa mais próxima de cada um de seus consumidores. Pode ainda agregar valor tanto para o usuário, quanto para o negócio, como para o artista/criador. Ao lidar com dados, deve existir, no entanto, um cuidado para que a troca, dados por experiência individualizada, seja justa. Quando existe a coleta de nossas preferências, de nossas inclinações, por vezes até de nossos desejos mais íntimos, há sempre uma série de desafios que devemos enfrentar, não menos os da proteção de nossa privacidade, da segurança de nossos dados e dos limites de sua coleta e usos.